segunda-feira, 15 de junho de 2009

Zé Manel... a fada nacional

E eis que como se de magia se tratasse, o Zé Manel passa de besta a bestial em meia dúzia de anos. O homem que começou no MRPP, que personificou "cavaquices" além fronteiras, chegou a líder do PSD e voltou costas aos seu querido e amado Portugal partindo para a Europa globalizada e globalizante. Mas quando muitos festejavam efusivamente o fecho do ciclo, o Zé Manel presenteia o - já de si - tristonho, enfartado e descrente Zé Povo com a consagração de Santana, o Lopes que outrora presidira em Alvalade e afundara as Câmaras da Figueira da Foz e da capital. Apre, é preciso coragem!
Antes, porém, Zé Manel ainda tem tempo para calçar as luvas brancas e servir um Porto, de papillon aprumado, a Bush, Blair e Aznar, três "matulões" que se deliciaram e encheram as panças com os encantos açoreanos, enquanto entre canapés, croquetes e tintol de grandes colheitas, decidiram como exterminar um país chamado Iraque que, por mero acaso, atesta milhões de depósitos das limousines destes estarolas. Zé Manel, esse, desdobra-se em múltiplas facetas e depois de servir a refeição, recolher a passadeira vermelha que cedo estendera, lavar a loiça e devolver o papillon ao motorista, deixou o "filho nos braços" do grande Santana... praticamente à saída da Kapital.
Partidos da esquerda à direita denunciaram a "fuga" e gritaram a altas vozes em plenário, lembrando mesmo uma sessão parlamentar na Coreia ou nas Américas sulistas.
Passam-se os anos e agora aplaude-se e recomenda-se a reeleição de um "monstro mau" que - pela história - se tornou numa espécie de Tinkerbell... mas esta fugiu ao Peter Pan. Pobre coitado...

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